Banir esse tipo de alimento do cardápio das crianças não é o caminho certo. O importante é dosar as quantidades. Saiba como e aprenda algumas trocas inteligentes
Eu e a Cá já postamos algumas vezes alimentos de fast food, muitas mãe me criticam por permitir esse tipo de alimento, porém descobri que banir totalmente esses alimentos não é a melhor saída, então aprendi como incluir de forma controlada.
Que criança não gosta de sanduíche, batata frita e refrigerante? Porém, os itens mais populares do fast-food se consumidos com frequência podem oferecer muitos riscos à saúde dos pequenos, pois esses alimentos são ricos em sódio, gordura, carboidratos e calorias. Além disso, contêm poucas vitaminas e minerais, essenciais para o desenvolvimento infantil. Abusar dos nutrientes perigosos pode contribuir para o desenvolvimento de hipertensão arterial, sobrepeso, além de mandar os níveis de colesterol ruim lá pra cima.
Ainda, os pequenos possuem um organismo pouco adaptado a comidas diferentes das tradicionalmente consumidas. “Conservantes como nitratos e nitritos, presentes em qualquer tipo de carne processada - como hambúrguer, salsicha e steaks, estão diretamente relacionados ao desenvolvimento de câncer de intestino, enquanto o excesso de sódio pode contribuir para o aparecimento de problemas renais. A criança pode não processar adequadamente os produtos químicos”, alerta Karine Durães, nutricionista infantil de São Paulo. “Não há uma idade mínima para que a criança possa degustar as guloseimas do fast food. A partir dos quatro anos, ela pode comer os mesmos alimentos que um adulto. Porém, quanto mais tarde se oferecer esses itens, melhor”, orienta.
A dica, nestes casos, não é abolir de vez este tipo de comida, mas sim controlar as calorias e ajudar as crianças na escolha dos alimentos mais saudáveis do cardápio.
Proibir não é a melhor solução.A educação nutricional permite que as pessoas tenham autonomia para fazer suas escolhas na hora das refeições. Como os pequenos ainda não estão preparados para isso, o ideal é que os pais os orientem, apontem os alimentos mais saudáveis do cardápio, mostrando que refeições saudáveis os farão crescer mais dispostos e inteligentes.
Quando a criança tem em sua rotina alimentos como frutas e legumes, dificilmente os pais terão dificuldades em controlá-la diante das ofertas do fast-food. “Quando o cardápio for equilibrado, todos os alimentos podem estar presentes, sem que haja prejuízos na saúde do indivíduo”, diz Priscila Rosa, nutricionista da Equilibrium Consultoria Nutricional, de São Paulo.

É muito importante que os pais fiquem atentos ao tamanho e às quantidades ingeridas durante a refeição. Um trio simples com hambúrguer, batata-frita e suco pequenos somam cerca de 580 calorias, 19,6 gramas de gorduras totais e 686 mg de sódio. Esses números atingem mais da metade das recomendações diárias de gordura saturada, sódio e calorias para crianças até os oito anos.
Compare os valores nutricionais e ajude seu filho a fazer a opção mais saudável
Sanduíches
- Prefira carne grelhada às frituras, procure sanduíches que possuam apenas um tipo de queijo, evite exagerar nos molhos, como catchup e maionese e busque uma opção que contenha vegetais – alface e tomate são ótimas pedidas.

Acompanhamentos
- Evite os frangos empanados, opte pela batata-frita pequena, e, se a criança aceitar, troque as fritas por um legume cozido, como cenoura, oferecida em algumas redes de fast-food.

Bebidas
- Prefira o suco ou a água de coco. Se a opção natural estiver entre as disponíveis, melhor ainda. Apesar de a quantidade de calorias do suco não ser muito diferente, os refrigerantes perdem quando o assunto são vitaminas e minerais, além de conterem três vezes mais sódio.

Sobremesa
- Ao invés de sundae, prefira um picolé ou uma porção de iogurte frozen. Se a opção for um sorvete de massa, prefira os de casquinha, sem cobertura.

Informações nutricionais retiradas da tabela nutricional do McDonalds, Yogoberry, Kibon, TACO (Tabela Brasileira de Composição de Alimentos)
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